O presidente recebia total apoio das oligarquias, que, por sua vez, dependiam do apoio dos chefes políticos locais, ligados à política municipal. Eram os "coronéis", grandes latifundiários que controlavam o eleitorado das pequenas cidades do interior e das zonas rurais. Cada coronel tinha o seu "curral eleitoral"; quanto maior o número de eleitores que ele controlasse, maior também seria o seu poder e o seu prestígio junto ao governo do Estado. Os coronéis obrigavam os eleitores do "curral" a votarem no partido do governo (lembre-se que o voto não era secreto) em troca de favores e empregos. Se a troca de favores não conseguiam determinar a vitória eleitoral, a alternativa empregada era a corrupção, a fraude e até mesmo a violência física.
bo
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